Somos todos especiais, diferentes e únicos!

Que haja esclarecimento sobre a T21 é relevante para que preconceitos sejam rompidos, para que a informação não encontre barreiras. Para que mitos sejam desvendados e para que todos aqueles que tiverem dúvidas, encontrem suas respostas.

Henrique sorrindo!

Todas as pessoas são diferentes, únicas, exclusivas. Essa é a nossa peculiaridade, o que é notório. Se até mesmo os gêmeos idênticos são diferentes em suas vidas, escolhas, características e personalidades, como é fato, o que pensar sobre essa individualidade que nos une e que nos afasta? Ora, é essa individualidade que nos torna, cada um de nós, únicos em todo o planeta Terra. Essa é a maior característica do ser humano, a singularidade.

Não é a toa que hoje em dia, tudo é personalizado. Tudo é moldado de acordo com as necessidades individuais de cada um, até mesmo a dieta! Todo mundo gosta de exclusividade porque se sente respeitado. Todo mundo gosta de se sentir especial. Ora, somos todos especiais e únicos, todos os seres humanos. Entretanto, não é interessante rotular alguém como “especial” apenas por ter alguma deficiência.

Na fase escolar, por exemplo, quando as crianças passam a se perceber e se ater às particularidades de cada um, o ideal é explicar que cada um tem as suas características, o seus tempos, a sua personalidade. Nenhum lugar pode ser melhor para essa pedagogia do que a escola. Trata-se de uma abordagem inclusiva, integradora de todos os alunos. Ao contrário de abordagens discriminatórias, que rotulam, afastam e geram estigmas, algo que no futuro poderá se transformar em problema, problemas que já conhecemos.

Eu entendo que se você está lendo esse texto e não tem um filho ou filha com deficiência, que você nunca tinha parado pra pensar em como se referir ao amiguinho da escola, da faculdade, ou ao seu colega de clube, de academia, ao vizinho ou a alguma pessoa que você conheça que tenha deficiência. Por isso mesmo estou escrevendo esse texto. Porque eu tampouco sabia. Ignorava qual era a melhor forma de me referir a uma pessoa com deficiência, ou sobre ela. Mas agora eu sei e aprendo tanto em cada conversa! E também sei o quanto é ruim quando escutamos comentários mal colocados, simplesmente por falta de reflexão e de informação. Muitas vezes não há qualquer intenção de magoar ou de ser discriminatório, muitas vezes a pessoa não tem o vocabulário adequado mesmo, ou se utiliza de palavras e jargões do senso comum já disseminadas na sociedade.

Se março é um mês para essa conscientização, não há momento melhor do que esse para difundirmos um manual que já existe há muitos anos que fala sobre esse assunto. O objetivo é evitar rótulos, preconceitos, termos inadequados e ultrapassados ou até mesmo ofensivos.

A forma como nos referimos pode impactar bastante a vida dos pais, cuidadores e principalmente a pessoa com T21, seja ela criança, adolescente, adulto ou mais velho.

Por isso gosto tanto desse material, veja o quadro que resume o manual:

Tabela produzida por: Movimento Down

Acesse o manual completo elaborado pelo Movimento Down no link abaixo:

http://www.movimentodown.org.br/2014/06/guia-para-imprensa-esclarece-o-que-dizer-sobre-pessoas-com-sindrome-de-down/

Basta chamar a pessoa pelo nome e pronto! Nada de “o Down” ou “o síndrome de Down”. Não podemos rotular a pessoa somente por uma de suas características, que é ter T21, ou síndrome de Down. A pessoa não “é Down” porque ela não é a sua deficiência. A pessoa “tem” T21, ela “tem” síndrome de Down e essa é apenas uma de suas diversas características.  

Além disso, não generalize, utilizando o plural, “eles” ou “os Down”. Com que propriedade você pode afirmar que todas as pessoas com T21 são gulosas? Ou anjinhos? Ou todos carinhosos? Não se trata de uma raça diferente, ao contrário, somos todos humanos, vale lembrar. É sinônimo de respeito.

Lembre-se: somos todos diferentes e cada um terá a sua personalidade de acordo com suas vivências, suas oportunidades e sua educação. Entender essa diversidade é respeitar as pessoas em sua individualidade, olhando para as suas necessidades de frente.

A essência da mensagem é apenas uma: somos todos especiais, diferentes e únicos! Isso é fora de série!

Henrique aplaudindo!

Texto: Marcela Garcia Fonseca

Arte: @Vicgarcioli

Fotos: @_florfranco_

2 comentários Adicione o seu

  1. Judith González disse:

    Me encantó todo lo que leei
    Tengo una niña de seis años
    Llamada Ruth (me enteré que tenía síndrome de down cuando nació )

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    1. Gracias Judith! Felicitaciones por su hija Ruth! Seguimos juntas! Besos!

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